domingo, 27 de março de 2011

Alexandre Pires


Nascido em 08 de janeiro de 1976 na cidade de Uberlândia (MG) e filho de músicos, Alexandre começou a carreira musical em 1989 quando decidiu, ao lado do irmão Fernando e do primo Juliano, montar o Só Pra Contrariar (SPC), nome dado em homenagem à canção do Fundo de Quintal

Em 2001 chegou às lojas seu primeiro álbum solo em espanhol, É Por Amor, que depois ganhou versão em português. Produzido por Emílio Estefan e dirigido ao público internacional, Alexandre mudou o estilo e trouxe várias baladas românticas. A música "Usted Se Me Llevó La Vida" entrou na trilha sonora da novela Porto dos Milagres e o consagrou como o mais novo intérprete nacional de sucesso. Sem conseguir acompanhar todos os compromissos, o cantor deixou o SPC em 2002, depois de uma apresentação para mais de 14 mil pessoas em Nova York.


É por amor ( Es por amor )

Alexandre Pires

Composição : Estefano / Donato / vs. Dudu Falcão

A noite de lua cheia
É quase imprescindível
Na silhueta do seu corpo
Eu vejo o invisível
O vento traz de seus cabelos
Um cheiro suave
E eu te juro amor eterno
Nesse instante
Que mágica tem os seus beijos
Que me enlouquecem
Seu jeito de fazer amor
Que é sempre tão suave
Você já sabe como eu gosto
E tudo o que preciso
Eu não seria o mesmo
Se eu não te encontrasse
É por amor que nós fazemos
Sempre coisas impossíveis
É por amor que os
Corações se tornam
Tão indivisíveis
Só no amor que a gente
Entende e sente
O quanto é importante
É por amor que eu estou
Contigo e vivo cada instante
Você me faz sorrir do mundo
E das dificuldades
É o meu porto mais seguro
Em minhas tempestades
E quando de loucura e medo
Eu fico sem saída
Você me acalma e
Ilumina a minha vida
É por amor que nós fazemos
Sempre coisas impossíveis
É por amor que os
Corações se tornam
Tão indivisíveis
Só no amor que a gente
Entende e sente
O quanto é importante
É por amor que eu estou
Contigo e vivo cada instante
É por amor... Oh...é por amor
É por amor.. Oh...é por amor
Só no amor que a gente
Entende e sente
O quanto é importante
É por amor que eu estou
Contigo e vivo cada instante
Quando o amor chega assim de repente
Quando o amor toma conta da gente
Quando o amor é verdade
Quando o amor é total
Quando o amor dorme e acorda contigo
Quando é seu companheiro e amigo
É verdade
É total
É por amor...
É por amor que os
Corações se tornam
Tão indivisíveis
Só no amor que a gente
Entende e sente
O quanto é importante
É por amor que eu estou
contigo e vivo cada instante

sábado, 26 de março de 2011

Pedro Abrunhosa


Entrou na música pela via erudita. E quando chegou ao jazz era um erudito a tocar jazz. Em 1984 foi para Madrid, aprender com o contrabaixista Todd Coolman e os músicos Joe Hunt, Wallace Rooney, Gerry Nyewood e Steve Brown. E depois com Adriano Aguiar e Alejandro Erlich Oliva, seus mestres de contrabaixo. Foram os anos do jazz. Participou em seminários internacionais, formou bandas, tocou em orquestras, realizou tournées. Colaborou com grandes figuras como Paul Motion, Bill Frisell, Joe Lovano, David Liebman, Billy Hart. Ensinou contrabaixo na escola do Hot Club de Lisboa, realizou e produziu o programa “Até Jazz”, no Rádio Clube do Porto. Fundou a Escola de Jazz do Porto e a “Cool Jazz Orchestra”, que viria a transformar-se em “Pedro Abrunhosa e a Máquina do Som”, que executava temas originais.
A viagem seguinte apresentou os Bandemónio. E o álbum a que chamou “Viagens”, editado em 1994. Um disco de rock cheio de jazz e de vida. Pedro Abrunhosa sempre viajou. Pelos vários continentes da música, tal como pelo mundo, com uma Renault 4L em segunda mão ou à boleia, com uma mochila às costas. Ao contrário de muitos outros, o seu percurso musical foi do mais complexo ao mais simples, rumo à depuração da linguagem, com destino à essência das coisas. Quando chegou ao rock trazia a mochila cheia de História e de rigor. “Viagens” atingiu a tripla Platina, com mais de 140 mil exemplares vendidos. Pedro Abrunhosa comparecia finalmente ao encontro que parecia marcado há muito com as grandes audiências. Tinha algo para lhes dizer, e foi entendido.
Esse pacto com as multidões nunca mais foi quebrado. Em 1995 lança o maxi-single “F” e em 1996 o álbum “Tempo”, que vendeu 80 mil exemplares numa semana. Atingiu a quádrupla Platina, com vendas a ultrapassar os 180 mil. Em 1999 é lançado “Silêncio” e em 2002 “Momento”, respectivamente Platina e dupla Platina. O álbum triplo “Palco”, editado em 2003 e contendo gravações de concertos ao vivo, vendeu mais de 70 mil unidades, e “Intimidade”, DVD editado em 2005 e gravado ao vivo na inauguração da Casa da Música, no Porto, atinge outro êxito assinalável, apesar da crise.
De todos os discos, há temas que se tornam hinos, estribilhos, adágios. Há temas que se tornam lendas. “Se eu fosse um dia o teu olhar”, do álbum “Tempo”, é usado no filme “Adão e Eva”, de Joaquim Leitão, que se tornou um êxito de bilheteira. Editada no Brasil, a música vendeu mais de 800 mil cópias. As canções de Pedro Abrunhosa estão cheias de histórias, felizes e infelizes, únicas e intensas. Talvez por isso o cinema as tenha atraído. Além de “Adão e Eva”, “A Carta”, de Manoel de Oliveira, que ganhou o Grande Prémio do Júri do Festival de Cannes, tem banda sonora de Abrunhosa (que participa como actor, contracenando com Chiara Mastroiani), bem como “L’Amour en Latin”, de Serge Abramovic, ou “Novo Mundo”, de António. E as peças de teatro “Possessos de Amor”, “A Teia”, “O Aniversário de Infanta”, “150 anos de Bonfim”.

Apresentou-se em espectáculo com Caetano Veloso e tocou com outros músicos brasileiros como Lenine, Zélia Duncan, Elba Ramalho, Zeca Baleiro, Sandra de Sá, Syang, Rio Soul. “Luz”, editado em Junho de 2007, voltou a ter a participação dos The Hornheads,

Pedro Abrunhosa considera que a música não é neutra. É uma ideologia de fraternidade: não se é músico sem o sentido de pertencer a uma família e sem se estar comprometido com o mundo. Para ele, a música é uma viagem que não se faz sozinho, apesar de o ter levado aos limites da originalidade e a lugares que lhe são exclusivos. Mas, com estes princípios e com estes valores, torna-se mais fácil perceber que é um daqueles criadores para quem o “Longe” não é uma distância – é sempre uma meta, uma missão, um objetivo. Não estará só, certamente. Basta para isso que continuemos a ouvi-lo.


 

sábado, 5 de março de 2011

Factory Of Dreams

    
     Factory Of Dreams (Banda Portuguesa), projeto pessoal de Hugo Flores.
    O CD mais recente chama-se “A Strange Utopia” e é composto por 14 faixas, num total de 70 minutos de viagem por fantásticas paisagens. A voz é de Jessica Lehto. Entre os convidados, estão os nomes de David Ragsdale (Kansas), Tadashi Goto, Chris Brown (Roswell Six; Ghost Circus), Shawn Gordon (ProgRock Records), Gaby Koss (Haggard; Equilibrium), Antonella, Zara e Cheryl Childs.